A Polícia Federal investiga a ação de organizações criminosas que aplicam golpes em saques emergenciais do FGTS pelo aplicativo da Caixa. As quadrilhas usam dados pessoais das vítimas que são encontrados facilmente na internet, como nome e CPF, para conseguir sacar o dinheiro.
Centenas de pessoas reclamam que, ao tentar entrar na plataforma “Caixa Tem”, se deparam com a informação de que o documento já foi cadastrado. Ao pedir nova senha, a pessoa percebe que o e-mail registrado não é o dela, o que impede o acesso.
De acordo com o especialista em direito digital Marcelo Crespo, o aplicativo não tem mecanismo chamado duplo fator de autenticação, ele ressalta que a melhor forma de evitar o golpe é realizar o cadastro no aplicativo o quanto antes.
A Caixa Econômica Federal, disse atuar junto aos órgãos de segurança pública para investigar a ação desses golpistas que agem em todos os estados do Brasil, mas com maior intensidade nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiás Minas Gerais e Bahia; já os estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, os saques indevidos tem ocorrido em menor volume, e com uma intervenção da PF com mais rapidez, e assim obtendo maior êxito no combate ao crime.
O departamento de comunicação da Caixa Econômica Federal acrescenta, que pedidos de contestações de saque podem ser solicitados nas agências locais, interrompendo assim que os golpistas continuem sacando o auxílio emergencial, além de facilitar o trabalho da polícia que poderá identificá-los e prende-los em flagrante na hora que estiver tentando receber a devida parcela.