Não espere respostas simples ao analisar as gestões que passaram e passam por nossa cidade.
Frequentemente o munícipe mais atento se depara com custos surreais no melhor estilo XUXA. Que em entrevista há alguns anos reclamava que tudo que era para a Xuxa era mais caro. E assim parece ser com a coisa pública. Nossa legislação a muito deixou de ser eficaz contra os abusos dos espertalhões de plantão. Pagamos caro por isto.
Vamos a alguns dados concretos que expõem a situação onde convivem sob a mesma administração a boa e a má gestão
As pequenas praças reformadas ou feitas do zero com capital e mão de obra próprio auxiliado com mão de obra da ambiental apresentam um custo muito, mais muito menor que os contratos de porteira fechada, devidamente licitados e muitas vezes pagos com dinheiro de empréstimo, o que onera ainda mais os cofres públicos.
Ok a ambiental tem lá seus problemas, mas este não é o foco deste artigo.
Nossos gestores parecem ainda acreditar no desenvolvimento com dinheiro emprestado.
Comparar valores totais não seria justo então que tal usarmos parâmetros para analisar as obras públicas, oque além de obvio nos permite uma análise mais fiel. Embora possa se alegar que são coisas diferentes, com movimentação de terra, ciclovias, pergulados, etc. A premissa cai por terra ao utilizarmos o custo por metro quadrado. Mesmo sabendo-se do componente mão de obra que deve ser computado separadamente, nada justifica uma diferença de mais de 600%. Praças “feitas” a cerca de R$30,00 o m² contra parques a R$200 o m². Afinal parques e praças estão sob o mesmo teto estrelado.
Em ano eleitoral, as pequenas praças, ganham visibilidade na propaganda inflada pelo ângulo e pelo marketing, fora isto são exemplos de uma boa gestão. Infelizmente não podemos dizer o mesmo dos midiáticos parques lineares, xodó do atual prefeito, que esconde verdadeiros rombos e endividamentos para torrar os recursos, seja de fundos específicos seja do financiamento internacional do CAF, que vai cobrar um custo muito alto do município na próxima década. Gastamos o que não temos, e pior gastamos mal.
Mas sejamos justos o prefeito não fez isto sozinho, contou com o apoio incondicional de cegos vereadores, incapazes de fazer seu trabalho, apenas a mirar no populismo das próximas eleições.
E não pense que o Sr. Marco Aurélio ou o Sr Hamilton Mota foi muito diferente com seus Educa mais. Nosso modelo de desenvolvimento há muito esta ultrapassado e não vejo a curto prazo mudança significativa.
Resta ao eleitor escolher que gestão queremos para nossa cidade.
A mudança virá, mas não sem um alto custo pelo que fizemos e deixamos de fazer para que chegássemos a este ponto. Fecharemos esta gestão com a maior dívida da Historia.
E não foi pelo COVID doutor!
Que venham outros gestores.