Sou analista político e escrevo no JENEWS o que observo na relação população/executivo e legislativo. A reação dos munícipes é a minha principal fonte e as postagens nas redes sociais são o que há de mais verdadeiro nas pessoas, infelizmente. É muito baixo o nível daqueles mais atuantes.
O escrito não se apaga, fica registrado. E não adianta dizer que foi mal interpretado, não foi bem aquilo que quis dizer e outras desculpas. Muitos se arrependeram amargamente do que escreveram, que o digam candidatos a vereador que mudaram de lado (ou de barco) na última eleição. Com uma única exceção (o eleito Roninha) os demais foram castigados pelo eleitor, que não esqueceu o que publicavam antes da campanha.
Terminado o pleito transformaram-se em derrotistas profissionais, pessoas incapazes de enxergar qualquer mérito nos vereadores e prefeito eleito. E, como descarrego emocional, passaram a falar mal e ofenderem os eleitos, o eleitor e o município que os acolhe. Não refeitos da derrota fazem uso de discursos e postagens repetitivas para agredir com palavrões ou termos chulos, tecer comentários estapafúrdios sobre o que não conhecem e entrar nas postagens de qualquer um para descarregar suas frustrações, recalques e a inveja.
Só agride ou ofende aquele que não tem razão ou argumentos. A violência verborrágica é comum nos indivíduos militantes de facebook, doutores em assuntos aleatórios e ignorantes por completo em legislação. Mas recebem apoio de pessoas qualificadas que os usam como massa de manobra para atacar inimigos políticos ou pessoais. E muitos que chamam outros de gado ou jumento, sem que o percebam, estão se portando como tal gado ou jumento para os que os arregimentam para a prática ofensiva.
Um detalhe que passa despercebido pelo derrotista profissional é a baixa aceitação de suas postagens. Cada vez o número de curtidas ou comentários é menor, mantém-se fieis apenas aqueles que ele também curte, comenta ou compartilha. Ou seja, os derrotistas como ele, unidos nas mesmas amarguras.
Podem mudar? Claro que sim, há tempo para aprenderem a praticar cidadania e educação. E mais ainda, para aprender, de fato, a amar Jacareí.