Um grupo de pessoas voluntárias, ligadas à Igreja Adventista, do bairro Jd. América em Jacareí tiveram a iniciativa de criar uma ação solidaria que vem chamando a atenção, por reunir em uma só campanha duas necessidades do momento.
O grupo ASA (Ação Solidaria Adventista), tem a missão de arrecadar donativos como: alimentos, roupas, calçados, cobertores para ajudar as famílias de baixa renda que necessitam dessas doações e isso é feito todos os anos, durante o ano inteiro, e a distribuição desses donativos é através de um cadastro feito na própria igreja.
Com a pandemia do COVID 19 que se espalhou por todo o mundo, chegando inclusive ao Brasil, e o decreto do Governo do Estado de São Paulo de se cumprir o isolamento social, fechando grande parte dos comércios, que emprega muita gente direta e indiretamente, além é claro dos trabalhadores informais que também dependem do comercio agora fechado, o grupo Ação Solidaria Adventista, precisou se posicionar diante do problema já prevendo que haveria a necessidade de aumentar as arrecadações principalmente de alimentos para poder ajudar mais famílias que nesse período de isolamento social ficariam sem seus trabalhos e consequentemente sem condições de se manter; e assim passaram há discutir estratégias para aumentar o volume das arrecadações.
O grupo em plena atividade, foram surpreendidos com um novo desafio já que o uso de máscaras faceais seriam obrigatórios quando as pessoas precisassem sair de casa por algum motivo de extrema necessidade, e as máscaras já não estavam sendo encontradas no mercado. E assim os dirigentes do grupo resolveram juntar as duas necessidades em uma só, reuniram algumas costureiras membras da Igreja Adventista, e passaram a confeccionar máscaras faciais tipo cirúrgica de tecido, e assim cada pessoa que deposita um quilo de alimento para montar as cestas básicas recebe como brinde uma máscara caseira.
A campanha vem dando certo, já nas primeiras semanas, houve um crescimento considerável na arrecadação de alimentos e consequentemente mais cestas básicas foram montadas. Por outro lado, mais pessoas estão munidas das suas máscaras caseiras, sem precisar recorrer às máscaras industriais que se encontram a venda nas farmácias e lojas de produtos hospitalares, que poderão ser reservadas para os profissionais de saúde que dependem do uso com muito mais frequência.
As máscaras de proteção facial, confeccionadas em casa tem um baixo custo, já que toda a mão de obra para a confecção é voluntária, o tecido de algodão pode ser comprado em pedaços de retalho e também tem um custo bem acessivo, e o mais interessante é que as mesmas são reutilizadas por diversas vezes após ser lavadas com água e sabão e passadas a ferro quente após secagem. A direção do grupo ASA faz questão de deixar registrado nessa matéria que mesmo que alguém não participou da campanha doando um quilo de alimento, mas precisa adquirir a máscara facial, poderá retira-la com qualquer participante do grupo, as devidas máscaras apesar de alavancar e multiplicar a arrecadação de alimentos, é um brinde e não moeda de troca.