Entramos em 2020, quarto e último ano do atual mandato do prefeito Isaías Santana (PSDB), que foi eleito nas ultimas eleições municipais em 2016, e os problemas básicos continuam sendo grandes desafios
para o gestor que segue sem nenhuma criatividade, que possa alavancar em sua fraca administração.
Poderia aqui citar varias problemas como lixo pelas ruas, buracos e mato alto, problemas considerados básicos em uma administração que se exige providencias imediatas por parte de quem administra, mas nesta matéria de inicio de ano e fim de mandato, vamos falar de algo que tem nos incomodado muito, que é a questão dos mendigos e moradores de rua que tem aumentado muito ultimamente, e não tem como falar dos moradores de rua sem lembrar do prédio da antiga rodoviária localizada no centro de Jacareí, e é este local que está servindo de abrigo para esses mendigos e maltrapilhos já algum tempo. O prédio da antiga rodoviária virou uma concentração de desocupados e o poder público tem feito vista grossa para essa situação.
E quem sofre com o problema são os poucos comerciantes que ainda resistem e permanecem com seus estabelecimentos abertos, contando com dias melhores.
Nas redes sociais é comum ver e ouvir a população cobrar uma melhor desenvoltura desta administração, mas parece que os apelos dos munícipes não chegam ate eles, que simplesmente oferecem o silencio como resposta, claro que nas redes sociais também aparecem infiltrados os que fazem oposição ao governo municipal e se aproveitam da situação para inflamar com suas criticas poucas construtivas, mas a maioria das reclamações vem sim da população descontente com um prefeito que antes de se eleger fazia suas criticas e apontava falhar na administração anterior e de tanto se preocupar com os antigos governantes, esqueceu de se preparar para ser melhor que eles.
Mas voltando a falar do prédio da antiga rodoviária de Jacareí, onde agora se transformou no Centro Comercial Presidente Kennedy, e onde abriga vários comerciantes tradicionais da cidade que sofrem para se manter em meio tanto descaso da atual e de outras administrações anteriores. as marcas do abandono impressionam quem precisa passar pelas calçadas e por baixo da marquise deste prédio; Sujeira, pichações, mau cheiro, paredes trincadas com pintura descascadas, banheiro interditado por falta de manutenção se misturam com uma grande concentração de mendigos e andarilhos bêbados que costumam ficar protegidos do sol e da chuva embaixo da grande marquise que um dia já serviu muito a nossa população sendo a única rodoviária da cidade, embora a maior parte do prédio é particular, muita gente não sabe que boa parte deste prédio é sim de responsabilidade da prefeitura municipal conforme documentação de doação no ano de 1.958, para finalidade de servir a população como rodoviária, e hoje se encontra nessa situação de total abandono pelo poder executivo, que não acha nenhuma solução de organização e revitalização deste espaço, mesmo estando no coração de Jacareí, metros do único Shopping Center e metros do Ibis Hotel o maior hotel da cidade.
Quando Jacareí não tinha nenhuma rodoviária era ali, embaixo desta mesma marquise, hoje abandonada que os ônibus chegavam ou partiam para os municípios vizinhos, além de Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro e Litoral Norte, durante décadas a população usou este local como plataformas de embarque e desembarque. Hoje não há mais os passageiros e as antigas plataformas abrigam pedintes e baderneiros que se enrolam em pedaços de trapos velhos e sujos para dormir nas portas das lojas, obrigando o lojistas ter que chegar mais cedo para lavar a frente das lojas antes de abrir para atender seus clientes que também muitas vezes ficam constrangidos de fazer suas compras nessa localidade.
Esperamos que através deste apelo. Alguém da prefeitura se manifeste não só com palavras, porque isso alguns vereadores já fizeram com o intuito de se promover e não foram firmes suficiente para mudar alguma coisa, a população precisa e espera por alguma ação imediata para pelo menos amenizar o problema de total descaso e abandono.