Se você acha que já passa muito tempo com o celular nas mãos para responder mensagens ou tirar fotos, a nova forma de pagamentos e transferências que começa hoje a chegar gradualmente na vida dos brasileiros promete te fazer aposentar a carteira e apontar ainda mais o aparelho telefônico por aí.
É que o Pix insere no país uma opção já bastante comum na China, que é o uso o QR Code. O quadrado cheio de outros quadradinhos pretos era adotado até então no Brasil mais pelo meio publicitário ou em serviços como cinema e passagens aéreas. Ele funciona como um código de barras mais moderno, que pode ser lido com o auxílio do celular.
No primeiro dia de teste em fase restrita, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, registrou 1.570 transações. O valor médio por transação foi de R$ 90, enquanto a maior transferência de recursos somou R$ 35 mil.
Em entrevista coletiva virtual, o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Ângelo Duarte, informou que todos os sistemas do Pix operaram sem problemas ao longo do dia. Segundo Duarte, não houve incidentes graves, mas algumas instituições financeiras registraram problemas técnicos no início do dia, todos resolvidos pelos próprios bancos. Ele disse que eventuais imprevistos são esperados na fase de testes.