As altas temperaturas têm dificultado ainda mais o uso de máscara. A aderência do acessório, que já vinha apresentando queda, agora enfrenta mais um obstáculo: o calor. A utilização correta do item de proteção individual preocupa o Centro de Contingência do Estado de São Paulo.
Na capital, desde o início de julho, a fiscalização da Coordenadoria de Vigilância em Saúde vistoriou 2.893 estabelecimentos e orientou 2.498 pessoas nas ruas, porém nenhuma autuação foi aplicada.
A Secretaria de Saúde informa que 88% dos paulistanos maiores de 18 anos usam máscara sempre, segundo dados do último Inquérito Sorológico. Mesmo com os índices oficiais, o coordenador do Comitê de Saúde, José Medina, admite que houve uma diminuição na adesão e lembra do que ocorreu no verão da Espanha, que hoje passa pela segunda onda do vírus.
Os especialistas do Comitê de Saúde orientam a população a usar máscaras mais confortáveis, que não apertam tanto, preferindo as descartáveis ou as de pano com tecido mais leve.
Também é recomendado levar mais algumas unidades na bolsa para trocar com maior frequência, conforme os equipamentos forem ficando molhados ou com mau cheiro.