No dia (22/02/2020) fizeram exatamente 460 dias que o prédio que irá abrigar a nova sede do SAAE foi desapropriado.
Tudo muito obscuro: no final de um ano legislativo e com apenas 10 dias já se fez um acordo e começaram os pagamentos dos estonteantes R$ 12.153.153,38 (doze milhões, cento e cinquenta e três mil e cento e cinquenta e três reais e trinta e oito centavos).
Esta aquisição foi tão prioritária, mas tão prioritária, que até o momento ainda não foi inaugurada.
O desatino podia ter parado por aí mas, alguns dias depois da aquisição com recursos próprios e aportes financeiros da prefeitura, foi feito um empréstimo para fazer a estação de tratamento (ETA3), obra que constava do orçamento municipal.
Mas não parou por aí: foram reformas para adequação, cortinas, ar-condicionado, mobiliário, redes elétricas e de dados, equipamentos para o auditório fizeram os valores saltarem para R$ 19.500.000,00 ( dezenove milhões e meio)
O SAAE, que começou a gestão com 361 funcionários, hoje conta com 454, podendo aumentar ainda mais com uma canetada de seu presidente, para 710 funcionários. Tudo graças às reformas autorizadas pelo legislativo municipal.
O SAAE ( já caricato com seus buracos e que ganhou até marchinha carnavalesca) não consegue deixar a avenida e nem a sua antiga sede.
E o que dizer de seus velhos hábitos de serviço e resserviço?
A prioridade agora são as eleições e em breve poderemos pisar no seu piso de granito Ubatuba e usufruir do ar-condicionado e da água geladinha.
Será que inaugura em meio à folia?
Os palhaços aguardam...