O pecado de Adão

O pecado de Adão

Adão era inocente como uma criança, totalmente dependente de Deus, tinha tudo o que achava que ele precisava. Vivia um vidão, era alimentado; protegido; guiado; não tinha concorrente,

não precisava pensar nem trabalhar, nem estudar (o sonho de muitos brasileiros), não precisava fazer nada, era só ser obediente e submisso.

Além de tudo que recebia de graça, ainda recebeu pelo seu bom comportamento um presentão; Eva eo que já era bom ficou ainda melhor, mas todo prazer tem o seu preço. Adão acomodado e conformado como era, não fazia reivindicações, não questionava, e agora, mais do que nunca, estava satisfeito e não queria perder a “boca”...  Eta vidão, era só obedecer.

Eva a “costela revolucionaria”, diferentemente de Adão, pensava; observava; analisava; concluía; decidia, e se posicionava: Isso não é vida dizia ela, comer, dormir e andar pelo paraíso. Vida vazia, sem objetivo, sem sentido, não é isso que quero para os meus filhos.

Eva foi audaciosa, atrevida, subversiva, ao questionar o porque não poderia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Sua intuição despertada pela serpente falou: É para que você e Adão não se tornem como os deuses, e Eva não teve dúvidas comeu o fruto proibido e ofereceu a Adão, que mesmo sabendo que seria punido por sua desobediência foi como todo homem deveria ser solidário com a sua esposa e comeu o fruto, o amor superou o medo, arriscou tudo pela mulher que Deus lhe dera...

Descoberta a façanha, ambos foram expulsos do paraíso, entretanto com uma nova condição, eram como deuses.

E disse o Senhor Deus: “Eis que o homem é como um de nós” (Gênesis 3:22).

Adão que agora não era mais inocente passou a ver em Eva a possibilidade de uma vida mais atraente e prazerosa. Daí nasceu á humanidade.

Moral desta reflexão: Nunca subestime a mulher...
A expulsão do paraíso foi uma queda, ou uma ascensão?