Bruno Landgraf das Neves é um ex goleiro do futebol brasileiro, nascido no dia 1º de maio de 1986 em São Paulo iniciando sua carreira com apenas 12 anos de idade, nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube,
sendo considerado uma das grandes promessas para o futebol brasileiro no futuro.
O jovem goleiro foi convocado diversas vezes para as categorias de base da Seleção Brasileira, inclusive participando da conquista da Copa do Mundo de Futebol Sub-17 em 2003.
Antes mesmo de se tornar profissional no próprio São Paulo Futebol Clube em 2005, o jogador foi convocado para a Copa do Mundo de Futebol Sub-20.
Em 2006, Bruno era o terceiro goleiro do São Paulo e muitos já o consideravam o substituto de Rogério Ceni nos anos que viriam a seguir.
Depois de ter conquistado vários títulos para o nosso futebol, Bruno sofreu um acidente de carro no dia 11 de agosto de 2006 quando voltava da casa de seus pais em São Lourenço da Serra, ficando tetraplégico por conta de um gravíssimo deslocamento na coluna. Era o fim de uma carreira de sucesso.E agora o que fazer?
Bruno passou oito meses internado, sendo que três sem falar, outros três sem comer, além de ouvir dos médicos que só conseguiria mexer os olhos.
Diante de um cenário como este, já era de se esperar que mesmo depois de ter alta do hospital, o ex-goleiro não quisesse mais ter nenhum contato com qualquer esporte.
Alguns anos se passaram e em 2009, Bruno decidiu mudar para o iatismo, sabendo que era um esporte que dava oportunidades para deficientes. Passou a velejar duas vezes por semana no clube da Associação dos Servidores do Banco Central (ASBAC), localizado na represa de Guarapiranga, Região Metropolitana de São Paulo.
Em julho de 2011, ao lado de Elaine da Cunha, participou de um Mundial em Weymouth, na Inglaterra que reuniu os melhores velejadores com deficiência do mundo, conquistando assim, uma vaga para Londres 2012 na classe Skud 18. Apesar de terem entrado em contato com os barcos na apenas na véspera da competição, ambos terminaram a Paraolimpíada em último lugar.
Visando representar novamente o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, Bruno se mudou para Niterói, para treinar com sua nova parceira Marinalva de Almeida.
Terminaram os Jogos em oitavo lugar. E essa história de sucesso continua, rendendo a Bruno muitas conquistas; e com este texto podemos encerrar apenas dizendo:
“Por maior que seja, não há obstáculo que não possa ser superado”.